Ética na pesquisa e o direito ( Fórum de discussão sobre a videoaula da professora Débora Diniz)
A videoaula da Débora Diniz é
muito didática. A professora define plágio como apropriação indevida da criação
de outra pessoa, citando exemplos de como ele pode ser feito da forma mais
grosseira, copiando e colando ou quando há troca de palavras, mas o conteúdo é
o mesmo, a isso ela denomina de “Pastiche”. O termo se refere a uma maneira de
ludibriar, disfarçando o conteúdo original. Alerta para indicar as fontes de
toda e qualquer ideia e finalmente esclarece que a paráfrase é uma maneira de
interpretar o texto lido, portanto, nunca haverá uma paráfrase igual a outra. Segundo
a autora, citações diretas não podem passar de 10% do seu texto, os outros 90%
tem que ser paráfrase. Nós sempre seremos originais quando compusermos uma
paráfrase.
As dimensões da ética se conectam
com uma pesquisa em direitos humanos quando o(a) pesquisador(a) consegue enxergar
o(a) outro(a) dentro da zona do ser conforme ensina Vasconcelos (sem data) que a
Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece a todo o ser humano o
benefício do progresso científico, impondo como limite às ações da Ciência o
respeito à Dignidade Humana.
O referido autor afirma que as
normas internacionais e nacionais asseguram que uma pessoa só pode ser submetida
a um experimento se for da vontade dela, mediante livre consentimento e o(a)
pesquisador(a) deve evitar riscos à saúde de quem participa do seu trabalho.
Segundo a professora Débora Diniz
a questão da originalidade e da honestidade intelectual podem ser facilmente monitoradas,
pois, existem hoje ferramentas da Internet como softwares que identificam
sequências de palavras desvelando o plágio, portanto, a nossa integridade
acadêmica será detectada nas referências bibliográficas, pois, ninguém constrói
conhecimento sozinho e sim com interação.
Referências bibliográficas:
VASCONCELOS, J. E. M. Ética na
pesquisa e o direito. Revista do CEPEJ.
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