A construção na diferença de gêneros

No ano passado, foi lançado no Brasil o livro "Criando Meninos", que continua sendo um grande sucesso de vendas. Pois é, em pleno século 21, a simples afirmação de que meninos e meninas são diferentes e, portanto, exigem atenção específica na educação é capaz de provocar tanta reação e receptividade. E nem estou me referindo ao conteúdo do livro, apenas a seu título. Entretanto a educação para as relações sociais entre os gêneros não tem merecido a devida atenção dos pais. Para pensarmos um pouco a respeito desse assunto, é preciso, primeiramente, entender esse conceito de gênero.
A imagem de ser mulher e de ser homem é uma construção social que se aprende e que, ao contrário do sexo, não é imutável: varia de acordo com a época, o grupo regional, étnico, econômico etc.
Quando uma criança nasce, ela logo recebe um nome que quase sempre a identifica segundo seu sexo biológico: feminino ou masculino. Ana, Paulo, Marina ou Álvaro, por exemplo, revelam uma pessoa que nasceu com determinado sexo biológico, cujas características são imutáveis. À medida que eles vão sendo criados e educados, passam a aprender o que é ser homem e o que é ser mulher na nossa sociedade. A família e a escola, entre outras coisas -só para ficar nas instituições que se responsabilizam pela educação formal-, ensinam aos jovens hábitos, comportamentos e atitudes considerados mais apropriados a meninos e a meninas. A imagem de ser mulher e de ser homem, portanto, é uma construção social que se aprende e que, ao contrário do sexo, não é imutável: varia de acordo com a época, o grupo regional, étnico, econômico etc. E é essa construção que chamamos de gênero.
Rosely Sayão

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