Continuação


Depois que a Luma fez referência no seu blog sobre o texto que eu postei ontem, fiquei preocupada. O blog da Luma é super frequentado... Fui buscar a autoria. Liguei para a minha amiga Roselene, que também é psicóloga e perguntei da onde ela tinha tirado o texto. Ela me disse que foi de um site chamado Vya Estelar.
A autora é uma psicóloga e chama-se Rosemeire Zago.
Ainda bem que dividi o texto em duas partes.
Hoje estou postando a outra e creditando à autora Rosemeire Zago:

Diário de emoções

Você pode fazer um diário de emoções, anotando tudo o que sente. Quando for escrever, não se preocupe com a caligrafia, acentos, pontuação, dê ouvidos apenas aos seus sentimentos, permitindo-se expressar apenas sua emoção. Ao escrever seus sentimentos, o lado direito de seu cérebro estará ativado, que é a parte responsável pelas emoções, e ao preocupar-se com a letra, ativará o lado esquerdo, responsável pela razão, e que poderá bloquear suas emoções.

Por isso, não se preocupe com nada, apenas em colocar em palavras o que sente. No começo será natural sentir um pouco de dificuldade, mas se deixar fluir tudo o que estiver sentindo, sem querer entender ou justificar, aos poucos perceberá que os sentimentos virão e seus dedos correrão sobre o papel com muita facilidade. Se estiver muito confuso, poderá escrever o que estiver sentindo separando por áreas da sua vida, por exemplo, profissional, financeiro, afetivo, familiar, pessoal, pois muitas vezes a confusão se instala quando misturamos tudo.

Depois que suas emoções foram colocadas no papel, você poderá em outro momento em que estiver mais calmo, ler o que escreveu e analisar, agora sim com a razão, sobre tudo que estava sentindo. Isso fará com que perceba mais claramente seus sentimentos e também os motivos que os despertaram. É como se organizasse sua mente, equilibrando sua emoção com a razão.

Podemos encontrar nas letras os motivos e o entendimento dos próprios sentimentos. Você pode também escrever, se for o caso, para alguém com quem você não consegue verbalizar o que sente, seja depois de uma briga ou apenas para expressar seus sentimentos.

Mas escrever serve mesmo, para conhecer-se. Descobrir o que pensamos sobre nós mesmos e também os sentimentos que são despertados dentro de nós por aqueles com quem convivemos. Serve para fazer um levantamento de nossas idéias e uma auditoria nos sentimentos. É uma maneira de comprometer-se consigo próprio, transformando o raciocínio em palavras que podem ser relidas, analisadas, sem defesas ou fugas, que muitas vezes acontecem quando ficam limitadas apenas aos pensamentos.

Mas tenha o cuidado para que ninguém tenha acesso às suas anotações ou seu diário. Depois de tudo analisado, você poderá, se quiser, rasgar, amassar, queimar e jogar no lixo, ou ainda, poderá guardar para ir observando, cada vez que reler, seu próprio progresso, suas conquistas, sua capacidade de superar obstáculos que a princípio pareciam intransponíveis. Escrever é altamente terapêutico e torna-se cada vez mais fácil com a prática. Você só saberá se começar. Você tem uma folha de papel em branco?


Comentários

disse…
Olá Tania!

Vim atraves do blog da Luma, li o que ela postou hoje e adorei , chegando aqui li seu post de hoje e o de ontem, amei pois sou nova na globosfera, e muitas vezes tenho receio de escrever e as pessoas não gostarem ou não me entenderem. Também postei alguma mais ou menos parecido com o título Registrar a própria vida.
Gostei demais de seu blog, vou colocá-lo nos meus Por eu ando, com a sua permissão!
Beijos e fique na Paz do Senhor!
RÔ!
E parabéns !
Scliar disse…
Cheguei aqui via Luma, e, já que importa escrever, vamos lá! Primeiro, vou colocar uma citação do Admiravel Mundo Novo,do Aldous Huxley, que estamos discutindo la no Clube do Livro
"As palavras podem ser como os raios X, se as usarmos adequadamente: penetram em tudo."
E mais:
-"Você nunca teve a sensação de ter em si alguma coisa que, para se exteriorizar, espera somente que você lhe dê a chance? Uma espécie de força excedente que você não esteja utilizando, algo assim como aquela água toda que se precipita na cachoeira em vez de passar pelas turbinas?"

Não é de mais? Pois então, só que acho que tem assim, a escrita que você faz para você mesmo (ou a pintura, música, enfim, todas as formas de expressão), mas também tem aquela escritura que se faz com um olhar para o outro, que se completa só na re-leitura que alguém, talvez em outra época ou espaço, irá dar, se debruçando e abraçando nosso pensamento.

Creio que as duas formas e tantas outras de humanidade fazem a alma valer a pena!
Bzus a todos.

PS: O blog do Clube do Livro: http://clubedolivro.wordpress.com
Tânia Defensora disse…
Oi Rô!
Obrigada pela visita.
Fique à vontade para linkar-me.
Um abraço
Tânia Defensora disse…
Olá Scliar!
Obrigada pela visita.
Que sacada do Aldous Huxley!
Uma coisa é certa: depois que pronunciamos qualquer palavra, não há como agarrá-la de volta.
Dale Carnegie ensina no seu livro: Como fazer amigos e influenciar pessoas, que se vc não tiver nada para acrescentar de forma positiva fique quieto. Ele conta que um grande líder certa vez escreveu uma carta mas não a enviou ao destinário. A missiva era cheia de críticas que não acrescentaria nada e nem mudaria o rumo da história.
Guardou-a e só depois que o líder morreu é que descobriram a carta.
Tenho aplicado esse princípio em minha vida.
Lia Noronha disse…
Tânia: adorei todas as novidades por aqui...ok?
Vc me perguntou sobre o meu mês ..é março sim...mas precisamente no dia 7.
Mande-me o post sobre as Piscianas...abraços carinhosos pr a ti.
Tânia Defensora disse…
Oi Lia!
Estou preparando vários "posts" para o mês de Março.
Quero comemorar o mês da mulher de forma bem intensa, nós merecemos, principalmente, nós, nascidas no mês de Março.
Beijo

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