O que é Co-dependência?

Co-dependência é um comportamento compulsivo, profundamente arraigado e que nasce por vezes em famílias com sistemas extremamente disfuncionais e em outros casos não.
Quando fui atuar na Vara de Violência Doméstica eu já havia feito capacitações, pesquisado, participado de seminários sobre violênca de gênero, enfim, me sentia profundamente preparada para lidar com essa temática.
Ledo engano. No momento em que a mulher agredida dizia que não desejava se separar e queria reatar o casamento, eu me sentia impotente. Foi aí que descobri a existência de grupos de apoio, entre eles o MADA (Mulheres que amam demais anônimas) e o CODA (Co-dependentes anônimos).
Logo que soube que havia uma sala em Várzea Grande fui visitá-la e comecei a entender o comportamento de algumas mulheres, que não conseguiam estabelecer relacionamentos saudáveis. Por incrível que pareça, quando punham fim numa união destrutiva, em seguida começavam novos relacionamentos igualmente complicados.
A co-dependência é uma doença de comportamento, normalmente, adquirida na infância. Se você quer se autodiagnosticar acesse o site: www.codabrasil.org.br e responda as perguntas ali formuladas.
Para saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura de dois livros: Co-dependência nunca mais e Para Além da Co-dependência, ambos da Melody Beatty, o primeiro eu só consegui encontrar num sebo no Rio de Janeiro.
Para tratar a co-dependência é preciso freqüentar um grupo de auto-ajuda (o CODA) que segue os doze passos adaptados dos Alcoólicos Anônimos.
CODA é uma irmandade de homens e mulheres cujo propósito comum é aprender a desenvolver relacionamentos saudáveis. É um programa espiritual (não religioso) de recuperação para a co-dependência, onde cada membro compartilha sua experiência.
A Comissão da Mulher da OAB-MT promove nesta quinta-feira, dia 06.03, às 19:00, em comemoração a Semana da Mulher uma palestra sobre o assunto. O tema será abordado pelo psicólogo Richard Leopold Schdarj.

Em Cuiabá: reuniões às 19:30, todas as quintas, Igreja do Porto, na av. 15 de Novembro
Em Várzea Grande: reuniões às 19:30, todas as sextas, av. Castelo Branco, Fundação Eliane Gomes

Comentários

Nunca pude imaginar que um problema assim fosse doença.
Estou pasma.
Tânia Defensora disse…
Oi Cristiane!
Pois é, nem eu.
Abraços
Maria Fernanda disse…
Maravilhosa matéria TÃnia... adorei.
bjs
disse…
Olá querida Tãnia!

È por isso que gosto de vir por aqui, sabia da existencia da doença, mas não sabia desses grupos de apoio. Meu irmão deve ter essa doença, vou crrendo falar para ele, com muita cautela é claro.
Beijos minha amiga, obrigada pela visita, fique na Paz do Senhor!
Beijos em seu coração!
Rô!
Caramba, esse lance aí é complicado heim? Eu nem sabia que isso existia.
Vivendo e aprendendo.
Beijão.
Scliar disse…
Oi, Tania, depois comento o seu comentário... kkk Passei aqui para deixar um recadinho sobre a blogagem do dia 8!
Dia 8 de marco tem blogagem coletiva para parar com a violencia contra a mulher. Para paraticipar, se inscreva no blog da Lys (o link esta neste blog), onde postei um comentario sobre o assunto.
http://clubedolivro.wordpress.com/
Participe e divulgue! Bzus. Ethel
Lola disse…
Oi, Tânia,
Passa lá no "Consciência" que tem uma lembrancinha para você lá...
Beijos.
Tânia Defensora disse…
Oi Rô!
Somente o seu irmão pode se autodiagnosticar.
Cuidado com o que vc for falar para ele.
Abs
Tânia Defensora disse…
Oi Sahmany!
Tem muita gente que é co-dependente e não sabe.
Abs
Tânia Defensora disse…
Oi Lola!
Vou passar assim que puder, beijo.
Carol F. disse…
Não só é uma doença difícil de lidar, como eu sou uma codependente em busca de recuperação!

Parabéns pelo blog!
Carol F. (http://meuestranhomundoinsano.blogspot.com/)

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