INTERMEDIADOR SURGE PARA SOLUCIONAR CONFLITOS


Rose Domingues
Da Redação

Resolver conflitos familiares ligados a separação do casal a partir da figura de um mediador. A novidade surgiu a partir do Projeto de Lei 4.827, apresentado pela ex-deputada federal paulista Zulaiê Ribeiro em 1998, mas ganhou força em vários municípios do país que vem adotando a prática, como Maceió, capital de Alagoas. O objetivo é ter um profissional habilitado na área, que não precisa necessariamente ser um advogado, para desenvolver estratégias que diminuam as disputas nos tribunais.

Na periferia, a importância da orientação passa inclusive pelo conhecimento dos direitos e deveres do cidadão, inclusive na criação dos filhos, para que se evite o surgimento de uma figura comum: o ex-pai.

O presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM) em Mato Grosso, Naime Martins Moraes, explica que o ideal seria o Estado montar centros de mediação com a figura de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e também bacharéis de Direito habilitados para atuar nessa área específica. O investimento refletiria certamente de forma positiva na própria organização social, ao combater problemas direto na raiz, como violência, uso de álcool e outras drogas, além da precária profissionalização para o trabalho. "É fato, muitas mulheres que apanham, mas não têm condições financeiras e/ou profissionais para se manter e aos filhos, então, acabam pedindo para voltar".

Ele acredita que a Lei Maria da Penha significou um avanço, porém, sugere algumas correções para que a proteção se amplie para toda família e não se limite apenas para as mulheres. Apesar de não muito frequente, há homens vítimas de violência dentro de casa, assim como idosos. Sobre a aprovação recente da guarda compartilhada dos filhos, há certas reticências que precisam ser avaliadas, já que o fato pode gerar uma guerra ainda maior durante o divórcio.

No dia 28 deste mês, começa em Cuiabá o Curso de Mediação Familiar. A realização é do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo de Porto Alegre/RS (Cefi) e do terapeuta familiar Jean-Marc Muzzi Quitete. Naime Moraes é defensor da técnica, por ser eficiente para desobstruir os trabalhos nas varas de famílias e nas sucessões, levando a soluções mais fáceis, rápidas e menos onerosa. Contatos: (65) 3321-1613/ 9987-3231

Fonte: www.gazetadigital.com.br

Comentários

disse…
Boa tarde minha linda!

passando para te deixar um grande beijo de boa semana.
Que Deus te ilumine junto aos seus.
E que tudo corra de acordo com os designios de Deus.

Beijos!

Rô!
DAINIR FEGURI disse…
Relatório do III CONEPA - Carta de Belo Horizonte:
OFICINA TEMÁTICA: A LEI MARIA DA PENHA: Um ano depois

1. Incentivar a criação de grupos reflexivos sobre gênero com a participação de técnicos multidisciplinares;
2. Estabelecer novas formas de resolução de conflitos: mediação familiar interdisciplinar;
3. Adequar a infra-estrutura das delegacias e demais órgãos competentes para viabilizar melhor atendimento às mulheres vítimas de violência;
4. Fomentar a divulgação de campanhas publicitárias voltadas à denúncia da violência de gênero;
5. Capacitar à população acerca dos institutos da Lei Maria da Penha;
6. Fomentar Políticas Públicas estatais voltadas à implementação de Programas de Inclusão Social e Casas de Abrigo para mulheres em situações de risco de vida;
7. Incentivar a criação de Juizados Especiais Criminais e Varas Penais para a mulher em todas as unidades e também delegacias especializadas da federação.

http://gneroalternativaspenais.blogspot.com/

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