Empoderadomento das Mulheres

Coordenadoras de instâncias de mulheres dos partidos políticos apontam estratégicas para empoderamento das mulheres candidatas. Nesta semana, CNDM (Conselho Nacional de Mulheres) deve deliberar sobre a plataforma "Mais Mulheres no Poder, Eu assumo este compromisso!"

A participação das mulheres na política e nos espaços de poder e decisão está sendo impulsionada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) através do Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres dos Partidos Políticos. No dia 3/7 coordenadoras dessas instâncias junto às executivas nacionais trocaram informações sobre as convenções partidárias, apontaram um panorama sobre as candidaturas femininas para o próximo pleito, os temas de interesse das mulheres na agenda política nacional e as ações conjuntas para dar mais visibilidade ao aumento das mulheres candidatas e eleitas.

"Essa iniciativa impulsionada pela SPM é de extrema importância, pois essa luta perpassa todos os partidos. Esse é um tema discutido nas duas conferências de mulheres e que impacta positivamente nas candidaturas masculinas e femininas", apontou Mari Machado, dirigente nacional e membro da Secretaria Nacional de Mulheres do PSB. Segundo ela, o partido tem investido na formação política das mulheres, já superou a margem de 20% de candidatas, mas está na margem de 7 a 12% de eleitas.

Para Maria Elvira Salles Ferreira, presidenta da Executiva Nacional do PMDB Mulher, as candidaturas femininas precisam de um tratamento afirmativo, com destinação de recursos e tempo de exposição na mídia. Além do incentivo do ingresso das mulheres na política partidária, o PMDB Mulher tem desenvolvido uma ação intensa com os parlamentares para garantir a defesa dos interesses das mulheres. "Cada uma de nós, no seu partido, deve fazer uma ação nas suas diferentes instâncias. Se não tivermos ações, esse assunto não vai mudar", citou ao exemplificar a atuação das peemedebistas na questão do aborto. Com relação à próxima eleição, somente pelo Rio Grande do Sul cerca de 600 mulheres vão concorrer às Câmaras de Vereadores pelo partido.

Fonte: AMB, Sandra Munhoz

Comentários

:-P disse…
Oi Tânia, valeu a visita, deixei resposta.
O problema com as candidaturas femininas, na minha opinião, é também fazer do feminino a única plataforma. Por exemplo, já vi várias dizendo "Mulher vota em mulher!" e coisas do gênero. Marta Suplicy é mulher e eu jamais votaria nela. Heloísa Helena vota segundo suas convicções religiosas, não de acordo com as questões do feminino como um todo, e por aí vai.
Aqui no Rio de Janeiro, a ICAR mandou sms-spam contra a candidatura ao Senado da Jandira Feghalli. Ela processou a ICAR e conseguiu busca e apreensão na casa de um alto prelado, mas perdeu as eleições e por pouco. A plataforma dela era interessantíssima, bem diferente da maioria das mulheres que se candidatam, usando o discurso do oprimido. É necessário mudança real na ação e no discurso.

Bom, me estendi. Venha mais vezes ao B&T. Beijos!

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