Delegacia da Mulher Móvel

A política de proximidade da Polícia Civil com a comunidade levou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) a iniciar um trabalho atendimento a mulher vítima de violência doméstica nos bairros da Capital. A iniciativa visa facilitar o acesso policial às vítimas, além de promover políticas públicas de combate a desigualdades de gênero, contemplando o atendimento especializado adequado às mulheres em situação de risco.
De início o atendimento será quinzenal, mas a intenção é tornar a prestação de serviço nas comunidades semanal. Serão oferecidos orientações e registro de boletim de ocorrência as mulheres vítimas. O trabalho começou nesta quarta-feira (20.08) no bairro Morada do Ouro, no Centro de Referência de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência (Reviv), onde foi instalada a unidade volante da DEDM. O atendimento será das 08 às 16 horas.
Até dezembro deste ano unidade vai percorrer também os bairros: Dom Aquino, Pedra 90, Tijucal, Planalto, Centro Norte, Jardim Vitória, Cidade Alta e Centro Sul. No local a vítima poder denunciar o agressor, registrar boletim de ocorrência, receber orientações, tirar dúvidas e fazer uso das medidas protetivas da Lei Maria da Pena.
Para a delegada Silvia Virgínia Biagi Ferrari, “é necessário diminuir a violência contra a mulher, seja ela praticada tanto no ambiente doméstico e/ou familiar quanto no âmbito social e profissional”.
O projeto priorizou os bairros com maiores estatísticas de violência contra a mulher. Dados da Gerência de Estatística e Informações da Polícia Civil apontam que a região da Morada da Serra concentra o maior número de mulheres vítimas, com 426 ocorrências, seguido do Dom Aquino, com 333, e do Pedra 90, com 188 ocorrências. Os números são do período de maio de 2006 a maio de 2008.
A distância das unidades policiais de atendimento a mulher vítimas de violência doméstica também foi ponto de análise. “Além do desgaste emocional a vítima muitas vezes não possui condições econômicas se locomover até a delegacia”, disse a delegada Sílvia Virgínia.
Os crimes mais comuns que afetam a mulher são ameaça e lesão corporal, sendo que 90% (noventa por cento) dos casos registrados são de natureza doméstica e familiar.

Comentários

Tânia, muitas saudades.
Um beijão!
Eliana
Unknown disse…
Boas noticias, mais uma maneira de favorecer o acesso das vítimas às delegacias apropriadas.
DEsejo sinceramente que estas açòes ajudem a diminir a violência contra as mulheres.
Beijos
Anônimo disse…
Um projeto assim é urgentíssimo aqui no Rio de Janeiro também! Um abraço!

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