Defensoria propõe Ação Civil Pública em Sinop
Da Redação
Superlotação, falta d"água e problemas na alimentação dos detentos fez com a Defensoria Pública protocolar uma ação civil pública para a correção da situação no presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). Caso não haja melhora no ambiente, a Defensoria afirma que pode haver motim na unidade prisional.
O defensor Hugo Ramos Vilela conta que o problema na penitenciária, conhecida como "Ferrugem", apareceu a partir de janeiro deste ano, em uma das vistorias. "O Ferrugem passou a canalizar todos os presos definitivos da região Norte de Mato Grosso, principalmente de Lucas do Rio Verde, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Marcelândia".
Vilela afirma que, diariamente, a unidade fica até 4 horas sem água, tem possibilidade de haver proliferação de doenças (como HIV) e tem quase o dobro da capacidade permitida de detentos. Ao invés de 346, está com quase 670 pessoas confinadas. "Nas visitas (da Defensoria), os próprios presos estavam falando de fazer motim". Além do motim, a situação crítica favorece as fugas.
Outra sugestão é em relação à aquisição, por parte do governo do Estado, de um scanner com raio-x para evitar as "humilhantes revistas" que acontecem. Hugo Vilela explica que o aparelho é semelhante ao usado na unidade Bangu-1, no Rio de Janeiro, com formato de um portal em que o revistado passa por uma esteira.
O custo do aparelho é de quase R$ 700 mil, mas, segundo o defensor, a longo prazo ele provocaria uma economia ao Estado. "Para fazer uma revista são necessários ao menos 4 agentes. Cada um tem o salário de R$ 900 ao mês. Se multiplicar esse valor sobre 35 anos de trabalho, mais a aposentadoria, o valor seria mais que o dobro do preço do scanner".
Outro lado - A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que ainda não recebeu a ação e, por isso, não se pronunciará.
Superlotação, falta d"água e problemas na alimentação dos detentos fez com a Defensoria Pública protocolar uma ação civil pública para a correção da situação no presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá). Caso não haja melhora no ambiente, a Defensoria afirma que pode haver motim na unidade prisional.
O defensor Hugo Ramos Vilela conta que o problema na penitenciária, conhecida como "Ferrugem", apareceu a partir de janeiro deste ano, em uma das vistorias. "O Ferrugem passou a canalizar todos os presos definitivos da região Norte de Mato Grosso, principalmente de Lucas do Rio Verde, Alta Floresta, Peixoto de Azevedo, Marcelândia".
Vilela afirma que, diariamente, a unidade fica até 4 horas sem água, tem possibilidade de haver proliferação de doenças (como HIV) e tem quase o dobro da capacidade permitida de detentos. Ao invés de 346, está com quase 670 pessoas confinadas. "Nas visitas (da Defensoria), os próprios presos estavam falando de fazer motim". Além do motim, a situação crítica favorece as fugas.
Outra sugestão é em relação à aquisição, por parte do governo do Estado, de um scanner com raio-x para evitar as "humilhantes revistas" que acontecem. Hugo Vilela explica que o aparelho é semelhante ao usado na unidade Bangu-1, no Rio de Janeiro, com formato de um portal em que o revistado passa por uma esteira.
O custo do aparelho é de quase R$ 700 mil, mas, segundo o defensor, a longo prazo ele provocaria uma economia ao Estado. "Para fazer uma revista são necessários ao menos 4 agentes. Cada um tem o salário de R$ 900 ao mês. Se multiplicar esse valor sobre 35 anos de trabalho, mais a aposentadoria, o valor seria mais que o dobro do preço do scanner".
Outro lado - A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que ainda não recebeu a ação e, por isso, não se pronunciará.
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bjks