PORTAL DAS ÁGUAS

Li este soneto no blog de José Maria Souza Costa. Estou publicando hoje em homenagem ao dia das águas.

Águas valsantes, em compassos osculante pela orla,
De convidada pororoca, com  asas, vã da imaginação.
Relutantemente  como o sol refletida em tua porta
Expõe-se expostas curvas, causando admiração.
Arari portal das águas, rumo ao contemplar
D' um espelho refletido, em canções de paciência.
Voa-se de balsas à cabotagem, para de jangadas espiar,
E enaltecer o reluzir da vida, com o deslumbro da ciência.
Perimirim, Barreiros, Flexeiras ou no Curral da Igreja,
Pântanos, que agregar-se, de uma visão de esmero
Em rimas de contemplação, desde onde esteja.
Arari pleiante, lhe abraça cantante sabiamente.
Portal das águas, que te enfeita, e doce brilha a mim
Deslumbrante e navegante, com o nome de rio Mearim.

Autoria: José Maria Souza Costa

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