UMA CERTA ARACY


Aracy Guimarães Rosa: uma paranaense que foi morar com a tia na Alemanha.

Por dominar o idioma, conseguiu nomeação no Consulado brasileiro em Hamburgo.

Ficou encarregada de preparar os processos de vistos para entrada de imigrantes no Brasil.

Em 1938 o governo brasileiro restringiu a entrada de judeus no País.

Aracy ignorou a circular e continuou preparando os processos por sua conta e risco.

Trabalhava com o cônsul responsável pela assinatura de vistos, então, meio da papelada colocava os processos dos judeus para obterem o visto.

Salvou muitas vidas das garras dos nazistas.

João Guimarães Rosa, cônsul adjunto, sabia sobre sua atitude humanitária e a apoiava.

Acabaram se casando.

Enviuvou-se e ficou conhecida como a mulher de João Guimarães Rosa.

Num museu em Israel ela fulgura na lista de diplomatas que ajudaram a salvar vidas de judeus. Ela é a única mulher.

No Brasil deu guarida a muitos perseguidos políticos na época da ditadura.

Hoje conta com 99 anos e pouco se lembra da grande obra que realizou em sua vida.

Uma mulher que precisa ser lembrada não só como a viúva de um grande escritor, mas como uma humanista.

Fonte: Revista de bordo da companhia Gol, artigo publicado por Renê Daniel de Decol – Uma certa Aracy, um certo João

 

Comentários

Lusófona disse…
Olá Tânia!! Parabéns pelo blog!
Cheguei aqui através duma busca sobre petição contra violência feminina.

Quanto ao post eu recebi um texto semelhante por e-mail.

Um grande mulher!!!

Beijinhos
Maria Fernanda disse…
Que ser humana maravilhosa.
bjs
Tânia Defensora disse…
Oi Lusófona!
Obrigada pela visita.
Eu também recebi o texto através de e-mail.
Um abraço
Tânia Defensora disse…
Oi Fê!
Eu também achei a Aracy um ser humano fantástico.
ABs
Adriana disse…
Oi, Tânia!

Eu também recebi esse texto por e-mail. Acho importante que todos conheçam a história desse exemplo de mulher!

Abraços...

Adriana

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